quinta-feira, fevereiro 26, 2009

A arte da fuga.


Admiral Graff Spee

Existem dois tipos de pessoas, as que seguem os ensinamentos do livro de Sun Tzu - A Arte da Guerra, e as que, como eu, seguem a arte da fuga (em letras minúsculas como a aparente falta de dignidade do título).

Os do livro dos valentes sabem ao que vão, de peito igual aos dos heróis dos filmes. Os dos meus nunca sabem como acaba o que os envolve. Não gosto de gostar de fugir. Preferia encarar a ignorância e o insulto com a leveza sobrevalorizada da coragem. Ao invés, lá vou com a minha mania e com todos os torpedos por desembrulhar. Mais valia cilindrar com a verdade quem me aparecesse pela frente. Disparar e afundar sem piedade os argumentozinhos de algibeira como alguns couraçados alemães.

A arte da fuga, tenho uma posição general nesta disciplina.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Numa conversa com um tio muito doente:

- Então tio, como é?

- Olha é como de costume, para a frente é que é o caminho.
Registo.



Alguém, em casa a tocar Bodies dos Smashing Pumpkins.

Amadores ou Amadoras, bem-vindos aos dias de primavera.

Cast the pearls aside of a simple life of need
Come into my life forever
The crumbled cities stand as known
Of the sights that you have been shown
Of the hurt you call your own

Love is suicide

The empty bodies stand at rest
Casualties of their own flesh
Afflicted by their dispossession
But nobody's ever knew
No bodies
Nobody's felt like you
No bodies

Love is suicide

Now we drive the night to the ironies of peace
You can't help deny forever
The tragedies reside in you
The secret sights hide in you
The lonely nights divide you in two
All my blisters now revealed
In the darkness of my dreams
In the spaces in between us
But nobody's ever knew
No bodies
Nobody's felt like you
No bodies

Love is suicide