Pouso o livro e sinto uma calma estranha como uma interferência boa. O Sol continua pendurado onde costuma, e as folhas das árvores esperam por piores dias. Engraçado, tudo parou como se a morte tivesse passado, apressada, para a casa da desgraça doutrem.
Há aqui qualquer coisa que não bate certo para além do meu peito. Talvez seja o resto de algum vento que já foi alto.
Não deve ser nada. O meu coração anda distraído e livre. Vou continuar a brincar às vidas normais.
Eu sabia que esta vontade de ouvir notícias em vez de música alta não significava grande coisa. Sinto-me como uma sombra onde descansam os sonhos.