Todas estas palavras eram para ser outras. De despedida, menos propriamente. O problema é que tenho muita dificuldade em abandonar o que quer que seja.
As despedidas são mortes que não doem tanto. Moem e retorcem o fôlego, mas não o encerram. São exercícios de estilo cinematográfico, com lágrimas verdadeiras. Não serão estas as palavras já escritas por alguém cúmplice deste deserto?
Não é uma despedida porque não tenho competência para uma condigna.
O futuro é demasiado simples como palavra. O que virá a alguém pertence.
Guarda agora o olhar que nunca me deste. Correrei o mais que puder, até que sangre a angústia e me sorria a memória.