
Na infância, lembro-me de tapar a cabeça com o lençol e pensar que estava no melhor esconderijo do mundo. Sentia-me protegido contra luzes, sombras, palavras, frio, ladrões e pesadelos, inacessível a qualquer coisa que me pudesse apoquentar.
Hoje, rio-me da inocência mas tento usar a mesma técnica para o frio e para as saudades.